A Prefeitura informa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), dados atualizados sobre a situação epidemiológica dos casos de coronavírus em Alagoinhas. O Boletim divulgado neste sábado (27), pela Vigilância Epidemiológica, registra 21 novos casos confirmados. As idades variam entre 18 e 80 anos, sendo 7 homens e 14 mulheres. Dos novos casos, 2 pacientes estão internados no Hospital Espanhol e um, na Upa de Santa Terezinha. Todos seguem estáveis e monitorados pela Vigilância Epidemiológica, assim como as pessoas com as quais tiveram contato.
O município também registrou mais 2 óbitos de moradores da cidade infectados pelo novo coronavírus. Uma das vítimas era uma senhora de 69 anos, que faleceu no Hospital da Bahia e a outra, também mulher, tinha 78 anos e estava internada no Hospital Dantas Bião. Ambas vinham sendo monitoradas pelas equipes de saúde do município e faleceram no mesmo dia, em 24 de junho.
Em mensagem enviada ao site News Infoco, José Carlos comentou a pressão feita pelo Núcleo Regional de Saúde Nordeste, órgão ligado ao governo do estado, sobre o prefeito para a decretação do lockdown. Segundo ele, o órgão nunca foi favorável à abertura do comércio. José Carlos questionou o fato do Governo do Estado até hoje não ter aumentado o número de leitos de UTIs disponibilizados à população, investindo somente no fechamento do comércio local. Ele cobrou maior empenho do Núcleo Regional de Saúde para a construção de hospitais de campanha em Alagoinhas.
No último dia 20, o Hospital das Clinicas de Alagoinhas inaugurou um hospital de campanha, contendo 20 leitos de UTI totalmente equipados com respiradores, mas aguarda o Governo do Estado assinar um convenio com a instituição para disponibilizar o uso dos leitos via SUS, o que até agora não ocorreu.
O presidente da ACIA afirmou que não concorda com o fechamento do comércio na cidade, num momento em que os vários estados do Brasil estão discutindo a abertura do mesmo. Ele destaca que o comércio de Alagoinhas não suporta mais nenhum tipo de fechamento, dando a entender que o risco de fechamento de lojas e demissões é eminente.
Por Caio Pimenta para o News Infoco